terça-feira, 22 de junho de 2010

Otimize o uso da bateria de seu notebook e garanta o máximo de tempo de aproveitamento.

Descubra os principais recursos que drenam a carga da bateria e confira dicas para melhorar o desempenho de seu notebook.

A maioria das preocupações que donos de notebooks têm está relacionada com o tempo de duração da bateria do dispositivo. E elas vão muito além de simplesmente se preocupar em ter carga o suficiente para terminar uma apresentação ou conseguir matar tempo em um aeroporto enquanto se espera pela hora do embarque. Uma situação bastante comum, especialmente para quem não tem muita familiaridade com o mundo dos gadgets é que, após um tempo relativamente curto de uso, a bateria utilizada perca sua potência. Não é incomum ouvir casos em que após alguns meses um notebook que costumava durar 6 horas desconectado precise recarregar totalmente após cerca de 2 horas. Mesmo que atualmente quase todo dispositivo utilize baterias de Ion-Lítio, que não sofrem do famoso efeito memória, é natural que após algum tempo de uso haja desgaste do dispositivo devido a processos químicos.

Porém, o que mais se vê por aí são baterias que deveriam funcionar perfeitamente durante cinco anos sendo descartadas após pouco mais de um ano por negligência de cuidados do usuário. Neste artigo vamos apontar algumas das principais situações que diminuem a vida útil das baterias, fornecendo dicas simples que vão garantir perdas mínimas de carga. Quanto mais cedo você começar a aplicá-las, melhor – embora o foco sejam as baterias de notebooks, os exemplos mostrados aqui servem para dispositivos como celulares, MP3 players e câmeras fotográficas.

Os principais vilões

Para maximizar o tempo que a bateria de seu notebook dura, é importante detectar os principais consumidores de energia do aparelho. Em um dispositivo moderno, o grande vilão responsável por esgotar a bateria em pouco tempo são as telas em LCD – quanto maior a intensidade da iluminação, maior a probabilidade de que logo seja preciso conectar o computador à tomada.

Em segundo lugar vem o hardware da máquina, incluindo o processo, placa de vídeo e chipset, que, apesar de representar quase 40% do consumo de bateria, tende a variar conforme o usuário. Afinal, uma plataforma voltada exclusivamente para jogos tende a consumir muito mais carga do que um notebook utilizado simplesmente para navegar na internet e acessar editores de texto.

Embora o gráfico seja bastante esclarecedor, deixa de lado alguns fatores que influenciam bastante no desempenho da bateria de um notebook. O principal negligenciado são os dispositivos USB conectados ao computador, como pendrives e discos rígidos móveis, que podem consumir boa quantidade de recursos em pouquíssimo tempo.

Outro ponto que não é levado em consideração pela maioria dos usuários é que a forma como a recarga é feita interfere no comportamento da bateria. Afinal, por mais que uma bateria de Ion-Lítio não sofra do efeito memória, não saber lidar direito com ela pode representar uma queda relevante na vida útil do dispositivo.

Como prolongar a vida útil da bateria

Agora que você conhece os principais vilões que consomem a bateria de seu notebook, é hora de conhecer os métodos mais eficientes para evitar que a carga acabe durante aquela viagem longa ou no momento de apresentar um trabalho importante. As sugestões apresentadas abaixo são feitas de forma bastante simples, e requerem somente alguns minutos de seu tempo.

Alterar opções de energia

Uma das formas mais eficientes de ponderar a forma como computador trabalha com a energia disponível é ajustar as opções de energia através das configurações do próprio Windows. Para isso, acesse o Painel de Controle do computador e selecione a opção “Opções de Energia” no XP, ou siga o caminho “Painel de Controle>Sistema e Segurança> Opções de Energia” no Windows 7.

O sistema operacional dispõe de vários planos que fazem o balanço entre desempenho e economia de energia, permitindo que o usuário ajuste os valores conforme o desejado. Quando se trata de notebooks, o recomendado é que o plano escolhido seja o “Economia de Energia” ou no máximo o “Equilibrado”, mesmo em momentos em que não é preciso poupar bateria.

Após selecionar o seu perfil, clique em “Alterar configurações do plano” para ter acesso a opções avançadas que permitem um maior controle sobre a forma como a energia é utilizada. Na janela seguinte pode-se ajustar o tempo que demora a apagar o monitor em caso de inatividade, e quanto tempo o dispositivo leva para suspender atividades.

Já a opção “Alterar configurações de energia avançadas” deve ser acessada somente por quem tem conhecimento avançado sobre a forma como o computador funciona. A partir da janela aberta pode-se alterar a forma como o dispositivo é resfriado (através dos coolers ou diminuindo o desempenho dos componentes) ou diminuir a carga reservada para o processador, rede sem fio ou placa de vídeo.

Ajuste o brilho do monitor

Os monitores LCD são os maiores vilões no que diz respeito ao consumo de bateria dos notebooks. Portanto, a maneira mais fácil de poupar alguns minutos de carga é ajustar o brilho da tela para que esta consuma menos energia – deixe somente o nível necessário para que a leitura não se torne desconfortável.

A maioria dos notebooks dispõe de teclas de atalho próprias que realizam esse ajuste, normalmente precisando que o usuário aperte uma tecla de comando em combinação com outra qualquer. Como cada fabricante adota um padrão diferente, recomenda-se consultar o manual de fábrica em caso de dúvidas sobre como acessar essa função.

Desabilite hardware desnecessário

Possui um notebook com conexão Bluetooth que não está utilizando? Então trate de entrar no Painel de Controle e desabilitar o dispositivo. Da mesma forma, caso esteja em um voo ou local onde não há acesso Wi-Fi, desabilite a placa de rede correspondente. Mesmo quando não estão recebendo ou enviando dados, esses dispositivos podem sugar a bateria de um notebook em poucos instantes, especialmente quando se encontram no processo de buscar uma rede de acesso próxima.

Da mesma forma, deixe desconectado qualquer dispositivo USB desnecessário, e certifique-se de habilitar a opção que permite ao Windows desligar automaticamente dispositivos que não estão sendo usados. Evite a todo custo utilizar PC Cards, pois estes dispositivos são conhecidos por acabar em pouquíssimo tempo mesmo com as baterias mais poderosas.

Outro ponto importante que é deixado de lado por muita gente é a quantidade de RAM disponível – quanto maior, menos energia o computador gasta. Isso porque, quanto menos memória está disponível, maior a quantidade de vezes que o Windows tem de descartar dados antigos para abrir espaço para novos e, consequentemente, maior o gasto de energia.

Mate processos desnecessários

Além de permitir que programas realmente importantes sejam acessados com maior velocidade, encerrar processos desnecessários garante alguns minutos extras de uso que podem fazer a diferença em uma viagem ou apresentação.

A forma mais eficiente de garantir um bom uso do computador é iniciar junto à máquina somente softwares essenciais, e recorrer ao Gerenciador de tarefas sempre que desconfiar de algum processo que continua a agir mesmo com o software correspondente encerrado.

Use o modo de hibernação quando possível

Uma das dúvidas mais recorrentes dos donos de notebooks é entre optar pelo modo de Hibernação ou deixar o dispositivo em espera. A diferença é que, enquanto o primeiro método desliga totalmente o computador e salva dados dos aplicativos abertos, o segundo simplesmente desliga o monitor e o disco rígido, continuando a consumir energia.

Outra vantagem do modo Hibernar é que somente o botão de ligar o computador pode tirar o sistema operacional deste modo, enquanto qualquer processo agendado (como a procura de vírus, por exemplo) pode desligar o modo de espera e utilizar a bateria sem o conhecimento do usuário.

Dicas para cuidar bem da bateria

Agora que você conferiu algumas dicas para diminuir o consumo de energia de seu notebook, é hora de prestar atenção no modo como faz a recarga da bateria e utiliza o computador.

O primeiro ponto que deve ser levado em conta é a temperatura – quanto maior, mais chances de que em pouco tempo seja necessário trocar a bateria, isso sem contar nos riscos ao resto do hardware. Portanto, evite ambientes com pouca ventilação e certifique-se de que as saídas de ar do aparelho estão sempre livres.

Um mito que permanece é o de que o ideal é recarregar baterias somente após a carga estar totalmente esgotada – verdade para as antigas de níquel-cádmio, mas algo que pode prejudicar o desempenho de uma feita de Ion-Lítio. Baterias com esta tecnologia atual costumam ter entre 400 a 500 ciclos de vida, e uma recarga completa significa consumir um ciclo inteiro.

Portanto, o recomendado é que a recarga dos aparelhos seja feita de forma constante, mesmo quando ainda há cerca de 40 ou 50% de bateria restante.Segundo fabricantes como a HP, Dell e Apple, só é necessário esvaziar e recarregar totalmente a cada três meses, para calibrar corretamente o medidor que indica a carga disponível.

Outra dica é desconectar a bateria do aparelho quando a carga estiver cheia e o notebook estiver conectado à tomada.Embora não haja dados que comprovem danos nessa situação, a conexão com a rede de força costuma aquecer a bateria, e pequenas quedas no fornecimento podem fazer com que a carga caia para 98% ou 99%, realizando cargas constantes até 100% que consomem importantes ciclos de vida.

Caso seja necessário guardar a bateria em algum lugar, certifique-se de deixá-la com uma carga de cerca de 40% e mantê-la em um lugar bem arejado. Após algum tempo, é normal que a bateria perca alguma carga, e deixá-la muito tempo sem nenhuma energia faz com que perca a capacidade de armazenamento, por isso a necessidade de manter certa carga antes de guardá-la.

iPhone 3G ganha multitarefa com Jailbreak.


Nem bem o lançamento do iOS 4 completou 24 horas e os hackers do iPhone Dev Team anunciaram, hoje, que já está liberado um jailbreak beta para destravar todos os recursos do sistema operacional móvel para iPhone 3G.

Com o desbloqueio, os usuários conseguem utilizar, por exemplo, as opções de multitarefa e de papel de parede, que, na versão oficial, são restritos aos usuários de iPhone 3GS e do iPhone 4.

O administrador de sistemas Linux, Rodrigo Y. Esteves, de 34 anos, foi um dos que testou o jailbreak e diz ter obtido sucesso:

“Instalei hoje e está tudo correndo bem, multitarefa está sendo realizado tranquilamente da mesma forma que é utilizada no 3GS e que infelizmente foi banida do 3G”.

A bateria, segundo Esteves, está funcionando normalmente até mesmo com variadas aplicações simultâneas, sem gastos excessivos - exceto quando se usa o Wi-Fi.

Em seu aparelho, o único recurso do iOS 4 indisponível com o jailbreak foi o de gravação de vídeo, desabilitado na câmera. Ainda assim, é possível substituir pelo app iCam, que, diz Esteves, “não deixa nada a desejar”.

O iOS 4 foi disponibilizado ontem pela Apple e possui uma série de novos recursos voltados sobretudo para iPhone 4, que começará a ser vendido amanhã nos Estados Unidos, no Reino Unido e na França.

O download do sistema operacional, todavia, é compatível com iPhones 3G e 3GS, além de iPod Touch a partir da segunda geração. Nestes casos, os updates possuem algumas restrições.

3DS chega ao Brasil até março, confirma Nitendo.

O presidente da Nintendo nas Américas, Reggie Fils-Aime, confirmou as especulações a respeito do lançamento do portátil 3DS: ele, de fato, deve chegar ao mercado internacional até março de 2011. Os brasileiros também podem soltar fogos, pois a mesma data está valendo para o lançamento nacional, disse Rafael Gomez, da distribuidora da empresa no Brasil.

A expectativa para o Brasil, segundo Gomez, é que o portátil faça ainda mais sucesso que as outras versões do DS, devido à sua tecnologia inovadora. Fazer o console superar o anterior é o objetivo internacional da Nintendo, já que as vendas do DS vêm caindo.

Em maio, a empresa divulgou um relatório mostrando uma queda de 14% das vendas mundiais do DSi. Nas Américas, porém, elas tiveram um ligeiro crescimento. O lançamento até março deve ajudar a aumentar o balanço das vendas, pois a data coincide com o fim do ano fiscal da Nintendo.

Apesar de já ter algumas previsões oficiais, o 3DS ainda não está totalmente pronto, disse Reggie ao site Industry Gamers. ”Com a apresentação do 3DS na E3, nossos engenheiros estavam esperando uma resposta do público, principalmente quanto ao posicionamento dos botões. Depois de sabermos como as pessoas se sentem a respeito dele, finalizaremos o design”, afirmou. Por isso, é possível que ele ainda sofra algumas modificações antes de invadir as prateleiras.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

África do Sul 2010: Aspectos verdes e não tão verdes do futebol.

O estádio Moses Mabhid, na cidade de Durban, um dos espaços construídos para a Copa.

Com o início do Mundial de Futebo da África do Sul, a febre esportiva chega ao máximo nos países latinos. É o primeiro torneio no continente africano e ele traz impactos positivos negativos.

Para a África do Sul, trata-se de uma fonte de lucros e uma possibilidade de desenvolvimento sem precedentes, com milhares de pessoas viajando pelo país e deixando divisas no consumo de produtos e serviços. Mas para o meio ambiente, o evento representa um aumento de pressão no consumo de recursos como água e energia, além de toneladas de emissões de gases do efeito-estufa geradas pelos voos ao redor do planeta.

Qual é o impacto ambiental da Copa e que ações foram tomadas para amenizá-lo?


De acordo com um relatório intitulado Estudo de Viabilidade para uma Copa do Mundo Neutra em Carbono na África do Sul 2010, citado pelo GMO Journal, a edição deste ano do mundial de futebol terá uma pegada de carbono oito vezes maior que a da realizada na Alemanha em 2006, e mais do que o dobro do impacto das Olimpíadas de Pequim de 2008.

Calcula-se que o torneio produzirá mais de 2,7 toneladas de emissões de gases do efeito-estufa, tornando-se o evento esportivo mais poluidor desde o início do registro de emissões. O transporte internacional será responsável pela grande maioria das emissões: cerca de 67%. As demais estão relacionadas ao uso de energia, hospedagem de pessoas, construção de estádios e consumo de energia nos mesmos.

Uma das razões para a pegada maior de carbono é o transporte deficiente da África do Sul, fazendo com que as equipes e assistentes tenham de voar entre as diferentes partidas, e obrigando o público dos jogos a usar mais carros e ônibus (em vez de, por exemplo, trens e metrôs) dentro das cidades.

No entanto, o evento também é uma oportunidade para as cidades tomarem iniciativas verdes. Por exemplo, na Cidade do Cabo e em vários aeroportos internacionais das cidades que abrigarão os jogos, foram instalados mais de 1200 recipientes para materiais recicláveis. Além disso, as cidades plantaram milhares de árvores e criaram novos espaços verdes.

Por outro lado, mais da metade das equipes de futebol que participam da Copa se comprometeram a compensar suas emissões de carbono apoiando um dos três projetos escolhidos pela UNEP (Programa de Meio Ambiente das Nações Unidas) para este fim. Da América Latina, Argentina, Brasil, Chile e Uruguai participam da iniciativa.

Marcas como Nike, Puma e Coca Cola já fizeram sua contribuição; a primeira fabricou camisetas de materiais reciclados para suas equipes, a segunda compensou as emissões de carbono da equipe anfitriã da Copa, e a terceira está promovendo a reciclagem nas escolas.

Enumerar estas iniciativas dá um sabor mais doce ao evento, mas não se pode es quecer que estes torneios envolvem grandes negócios baseados no consumismo, que pouco tem a ver com sustentabilidade.

Uma casa que gera mais energia do que consome em tour pela América Latina

Em Descubra o Verde, já falamos de casas passivas (aquelas que produzem toda a energia que consomem) e até de casas ativas (que produzem mais energia do que consomem). Apesar de serem bastante conhecidos no âmbito verde, os protótipos deste tipo habitações são geralmente experimentais e são criados em lugares distantes. Por isso, é interessante que uma casa do gênero chegue a estas latitudes.

Trata-se de A Casa Alemã, um modelo projetado e construído pela Universidade de Darmstadt, Alemanha, com base em protótipos que ganharam o primeiro prêmio do concurso de arquitetura e engenharia Solar Decathlon (patrocinado pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos) nos anos de 2007 e 2009.

A casa está excursionando pela América Latina. Depois de uma passagem por São Paulo e Assunção, em abril e maio, ela passará pelas cidades de Buenos Aires (Argentina), Montevidéu (Uruguai), Santiago do Chile (Chile), Santa Cruz (Bolívia), Lima (Peru), Quito (Equador), Bogotá (Colômbia), Caracas (Venezuela), San José (Costa Rica), Guatemala (Guatemala) e México DF (México).

Segundo o jornal La Nación, a casa possui 25 metros quadrados de superfície capaz de captar energia solar em diversas partes, como teto, paredes e janelas.

Além disso, possui quatro tipos de isolantes nas paredes para manter a temperatura interna e diminuir a necessidade de condicionadores de ar, além de janelas com vidro triplo isolante.

De acordo com um vídeo produzido pelo Ministério da Economia e Tecnologia da Alemanha e o Ministério do Transporte, Construção e Desenvolvimento Urbano, a casa tem como objetivo compartilhar a enorme experiência do país em temas como eficiência energética e geração renovável.

A casa é especialmente adaptada às exigências de construção e habitação da América Latina, e o objetivo de sua exposição é despertar o interesse nos profissionais da região pela eficiência energética como um conceito integrado.

Um dos pontos interessantes é que a casa emprega tecnologia que já existe no mercado, e não depende de sistemas super avançados ou impossíveis de adquirir. Além disso, ela pode ser desmontada para transporte e remontada em apenas quatro dias no local de destino.

Google libera 1 GB de espaço para você armazenar e distribuir arquivos



Seu Google Docs vai armazenar e compartilhar arquivos de música, vídeo e imagem!

Em pouco tempo a Google tornou-se uma das maiores empresas da internet, e não é à toa. A quantidade, e principalmente qualidade, dos serviços oferecidos para os usuários fizeram com que a empresa crescesse e se tornasse a potência que é hoje. Além de criar novos produtos e serviços, a Google está constantemente atualizando e tornando as ferramentas oferecidas ainda melhores.

Chegou a vez de o Google Docs ganhar mais algumas funcionalidades e, com isso, se transformar em uma verdadeira central de arquivos. Os novos recursos inseridos no serviço permitem que o usuário adicione à sua lista músicas, vídeos, fotos e vários outros tipos de arquivos. São 1024 MB de espaço para você hospedar o que desejar.

Mas a novidade não para por aí. Você pode tornar público o acesso aos arquivos que desejar. Ou seja, seu Google Docs pode virar um disco virtual e você ainda pode compartilhar apenas os arquivos que desejar, sem perder a privacidade. Abaixo você confere os passos necessários para acessar este novo recurso e como configurar de maneira correta para que qualquer usuário tenha acesso ao seu Google Docs.

Como fazer

O upload dos arquivos continua seguindo o mesmo padrão. Ou seja, na página inicial do Google Docs, basta clicar no botão “Upload”, escolher o arquivo desejado e aguardar até que o sistema o envie para o serviço da Google.


O segredo está depois que o arquivo é enviado. Ao término do upload, no canto superior esquerdo, você encontra o botão “Get the link to share...” (Pegue o arquivo para compartilhar). Ao clicar nele, uma tela parecida com a da imagem abaixo será exibida.


Para permitir que qualquer usuário tenha acesso ao arquivo é preciso marcar a opção “Allow anyone with the link to view (no sign-in required)” (Permitir acesso de qualquer um com o link de visualização (não querer login).

Feito isso, já é permitido o acesso ao arquivo pelos demais usuários. No entanto, é possível também abrir o arquivo para que qualquer pessoa o edite. Para fazer isso é só marcar a opção “Also allow them to edit” (Também libere para edição).

Não se esqueça de clicar em “Save & Close” (Salvar e fechar) para que as alterações tenham efeito sobre o arquivo. Pronto, agora qualquer pessoa pode visualizar e editar os documentos que você permitir. Além disso, com este novo recurso você também pode baixar seus arquivos em qualquer computador sem ter que acessar a conta Google, aumentando a segurança para quem depende de lan-houses.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Aprenda as diferenças entre vírus, trojans, spywares e outros.

Nem todos os arquivos que prejudicam seu PC são vírus.
Quem usa um computador — ainda mais com acesso à internet — ouve diariamente as palavras vírus, trojan, spyware, adware e, de vez em quando, a palavra malware. É comum pensarmos que, de uma maneira geral, todos são vírus e perigosos para o computador.
Em parte, esta afirmação é verdadeira: de fato, todos eles podem nos prejudicar de alguma maneira. No entanto, eles não são todos vírus nem iguais. Eles são todos malwares, isso sim.

Malware

Malware é a combinação das palavras inglesas malicious e software, ou seja, programas maliciosos. São programas e comandos feitos para diferentes propósitos: apenas infiltrar um computador ou sistema, causar danos e apagar dados, roubar informações, divulgar serviços, etc.
Obviamente que quase 100% desses malwares entram em ação sem que o usuário do computador perceba. Em suma, malware é a palavra que engloba programas perigosos, invasivos e mal intencionados que podem atingir um computador. O primeiro erro dos usuários é este: desconhecendo o termo malware, categorizar tudo como vírus.
Os malwares se dividem em outras categorias, e provavelmente vão continuar se dividindo à medida que malfeitores descobrirem e inventarem novas maneiras de ataques a computadores. Essas categorias incluem vírus, worms, trojans, rootkits, spywares, adwares e outros menos conhecidos. Vejamos um por um.

Vírus

Não é à toa que a palavra vírus é a que mais circula quando o assunto é perigos de computador. Afinal, os vírus são os programas mais utilizados para causar danos, roubar informações, etc.
Os vírus se diferenciam dos outros malwares por sua capacidade de infectar um sistema, fazer cópias de si mesmo e tentar se espalhar para outros computadores, da mesma maneira que um vírus biológico faz.
Vírus são típicos de arquivos anexos de emails. Isso acontece porque quase sempre é necessário que um vírus seja acionado através de uma ação do usuário.
Um dos vírus mais perigosos já registrados foi o “ILOVEYOU”, uma carta de amor que se espalhou por email e é considerada responsável pela perda de mais de cinco bilhões de dólares em diversas empresas.

Worms

Um worm (verme, em inglês) de computador é um programa malicioso que se utiliza de uma rede para se espalhar por vários computadores sem que nenhum usuário interfira neste processo (aí está a diferença entre vírus e worm).
Os worms são perigosos pois podem ser disparados, aplicados e espalhados em um processo totalmente automático e não precisar se anexar a nenhum arquivo para isso. Enquanto vírus buscam modificar e corromper arquivos, os worms, costumam consumir banda de uma rede.

Trojan

Trojan, forma abreviada de Trojan Horse (cavalo de tróia, em português), é um conjunto de funções desenvolvido para executar ações indesejadas e escondidas. Pode ser, por exemplo, um arquivo que você baixou como um protetor de telas, mas, depois da instalação, diversos outros programas ou comandos também foram executados.
Isso significa que nem todo trojan prejudica um computador, pois, em alguns casos, ele apenas instala componentes dos quais não temos conhecimento, forçadamente.
Daí a relação com o cavalo de tróia, historicamente falando. Você recebe um conteúdo que acha ser uma coisa, mas ele se desenrola em outras coisas que você não esperava ou não foi alertado.

Rootkits

Os rootkits englobam alguns dos mais escabrosos malwares já conhecidos. Isso porque estes programas miram simplesmente o controle de um sistema operacional sem o consentimento do usuário e sem serem detectados.
O grande mérito do rootkit é sua capacidade de se esconder de quase todos os programas antivírus através de um avançado código de programação. Mesmo que um arquivo rootkit seja encontrado, em alguns casos ele consegue impedir que você o delete. Em resumo, os rootkits são a maneira mais eficiente para invadir um sistema sem ser pego.

Spywares

Spy, em inglês, significa espião, e foi com essa característica que os spywares surgiram. No começo, os spywares monitoravam páginas visitadas e outros hábitos de navegação para informar os autores. De posse dessas informações, tais autores podiam atingir os usuários com mais eficiência em propagandas, por exemplo.
Porém, com o tempo, os spywares também foram utilizados para roubo de informações pessoais (como logins e senhas) e também para a modificação de configurações do computador (como página home do seu navegador).
Hoje, os spywares ganharam atenção especial de diversas empresas que desenvolveram programas específicos para acabar com este tipo de malware.

Adware

O último malware dessa lista geralmente não prejudica seu computador, mas te enche o saco, com certeza. Adwares são programas que exibem, executam ou baixam anúncios e propagandas automaticamente e sem que o usuário possa interferir.
Geralmente, ícones indesejados são colocados em sua área de trabalho ou no menu Iniciar para que você acesse o serviço desejado.
Hoje, os adwares são considerados como uma categoria de software, diferenciando-se de freewares (programas gratuitos) e demos ou trials (programas para testar), uma vez que eles têm a intenção de divulgação, e não de prejudicar um computador.