quinta-feira, 29 de julho de 2010

Seu pendrive pode ter vírus e você nem imagina

Nem sempre todos os arquivos do pendrive são exibidos no Windows, e isso pode ser um problema!

Há alguns anos os vírus de computador têm feito centenas de vítimas. O surgimento de novos dispositivos no mercado só fez aumentar a variedade de pragas que podem, de alguma forma, prejudicar o desempenho das máquinas ou trazer algumas dores de cabeça para os usuários.

Infelizmente hoje em dia é raro encontrar pessoas que nunca tiveram dores de cabeça por causa das ameaças encontradas na internet. Com a popularização dos pendrives, logo surgiram vírus específicos para esses dispositivos, os quais eram passados para as máquinas sem que o usuário se percebesse.

Embora os antivírus tenham feito adaptações em seus bancos de dados e alterado a forma com a qual os pendrives são verificados, ainda é grande o número de dispositivos infectados. Uma maneira de procurar pelos arquivos contaminados é utilizando o Linux.

Linux? Por que não Windows?

Normalmente os arquivos infectados estão ocultos, ou seja, marcados para não serem exibidos quando o pendrive é conectado ao computador. O Windows e o Linux trabalham de maneira diferente com pastas e arquivos ocultos, por isso normalmente os documentos que não aparecem no sistema da Microsoft são exibidos no SO do pinguim.

Como fazer?

O procedimento para visualizar os arquivos ocultos de um pendrive é bem simples e não requer a instalação de nenhuma ferramenta. Também não é preciso ter o Linux instalado na máquina, você pode rodar o sistema direto do CD, com o Live CD.

Abaixo você encontra uma lista com algumas distribuições Linux. Basta escolher uma delas, baixar a imagem ISO e gravar em um CD.

Ubuntu Lucid Lynx - Kongoni - Kubuntu Lucid Lynx - Kurumin Linux - Mandriva Linux One - Fedora Constantine 13 - Gentoo Linux - Debian 5.0.4 Lenny

Uma vez no Linux, tudo o que você precisa fazer é colocar o pendrive na entrada USB do computador e aguardar até que o sistema reconheça o dispositivo e permita que o usuário acesse o seu conteúdo.

Ao abrir as pastas e os arquivos do pendrive, verifique se existe algum arquivo, executável ou não, com nome suspeito ou que não deveria estar ali. Para eliminar o item suspeito é só selecionar e apagar, como se estivesse deletando um documento comum. Fácil e muito simples.


Outras maneiras

Existem também outras maneiras de verificar se pendrives e HDs estão infectados. Uma delas é utilizando programas antivírus para Linux. Agora você já pode eliminar as pragas encontradas em pendrives de maneira bem simples.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Magic Trackpad, novo periférico da Apple, leva o multitoque para os computadores de mesa.

Trackpads e gestos multitoques não estão mais restritos aos MacBooks. Novo acessório da Maçã permite que seus dedos se tornem um mouse até mesmo nos desktops!

Foi lançado o mais novo produto da Apple: o Magic Trackpad, acessório que nada mais é do que o famoso trackpad dos MacBooks Pro em versão wireless. O periférico, que já vinha sendo especulado na internet durante todo o primeiro semestre de 2010, foi anunciado hoje junto às atualizações de iMacs e Macs Pro.

O produto chega ao mercado com o preço de 69 dólares e oferece compatibilidade com qualquer computador Mac que apresente conectividade Bluetooth e sistema Mac OS X v10.6.4 ou mais novo.

Quem já utiliza um MacBook Pro – ou pelo menos já testou algum –, conhece a ferramenta que se utiliza do multitoque e dos gestos e abandona qualquer tipo de botão. Para aqueles que não estão familizarizados, o multitoque permite realizar comandos diferentes dependendo da quantidade de dedos que tocam o aparelho. Assim, funções que seriam possíveis somente com a utilização de outros botões ficam resumidas à utilização do trackpad e dos dedos, sem mouse ou teclado para complementar.

Multitoque

O multitouch (multitoque) com certeza veio para ficar. Além de apresentar uma agilidade incrível, ela torna desnecessária a utilização de outros botões ou do teclado em muitas situações. É uma tecnologia já bastante conhecida pelo público, principalmente graças aos smartphones – como o iPhone.

No caso do Magic Trackpad, a ideia é aumentar ainda mais a gama de possibilidades do multitoque. a começar pelo tamanho. O periférico traz 80% mais de superfície em relação a um trackpad normal de notebook, como os do MacBook Pro. Assim, há muito mais área para que se possa fazer todos os comandos desejados. E são vários.

Com dois dedos você executa a função de scroll, subindo e descendo em qualquer janela. Já se utilizar três, você navega pelas páginas, indo para frente e para trás. Existem muitas outras possibilidades, como a ferramenta de pinçar imagens, aumentar ou diminuir o zoom – e se o usuário quiser, pode definir funções para o aparelho, quais quer utilizar, quais não.

Qualquer ordem realizada é feita com muita naturalidade, pois o Magic Trackpad atende a tudo com muita suavidade, mas sem deixar a rapidez de lado. Sua velocidade é muito superior aos outros trackpads convencionais, e navegar pelo sistema fica também muito mais fácil graças ao multitoque.

Mouse sem botões

A Apple vem aplicando em todos os seus novos aparelhos o conceito do multitoque. Inclusive nos mouses, ou melhor, no Magic Mouse. Se você ainda não o conhece, ele foi lançado junto com os últimos modelos do iMac no fim de 2009. Ele não possui mais botões, ou melhor, o mouse todo é um botão e o que muda é como você o usa. Ou seja, além de wireless ele também é “buttonless”.

O Magic Mouse responde de diferentes maneiras aos movimentos realizados sobre ele. Duplos cliques, configuração de botão do menu de contexto (o famoso “botão direito do mouse”, rolagem de páginas, e muitas outras funções, além de chamar a atenção pela beleza e discrição.

Design e wireless

Seguindo a tendência de todos os novos produtos eletrônicos, o Magic Trackpad é totalmente wireless, o que convenhamos, facilita a vida de todo mundo – ele se comunica com o computador através do Bluetooth. Assim o usuário do computador não precisa lidar com fios irritantes enroscando para todos os lados e, de quebra, conta com um alcance de até 33 pés – mais ou menos dez metros.

Como fonte de energia ele utiliza de pilhas AA, assim como a maioria dos aparelhos. O seu design combina com os últimos lançamentos da Apple: inclusive, se colocado lado a lado com o teclado wireless da empresa, ele parece uma extensão do primeiro.

Isso porque além do visual muito parecido, seu tamanho (em profundidade, não em largura) é exatamente o mesmo, com linhas suaves e aparência levemente metalizada.

iMacs turbinados

Junto com o lançamento do Magic Trackpad a Apple aproveitou e, antes do previsto deu um “upgrade” na sua linha de computadores, com os novos modelos do iMac. Todos os modelos agora vêm com processadores Intel dual-core i3 e i5, ou poderosos quad-core i5 ou i7.

O wireless obviamente continua prestigiado, tanto com o teclado como em relação ao Magic Mouse. E agora os compradores têm a opção também de pedir junto um Magic Trackpad, com o adicional dos 69 dólares.

Macs Pro estão até 50% mais rápidos

A grande novidade para a linha Pro de desktops da Apple está nos 12 núcleos de potência, formados por dois processadores Intel Xeon hexa-core de 3.33GHz, disponibilizados na versão top de linha do computador.

Os três modelos pré-montados da nova geração trazem novas placas de vídeo da ATI, até 2 TB de armazenamento e processadores que vão de quatro a doze núcleos. A máquina é realmente poderosa, e o preço não fica muito atrás: o valor inicial para venda nos EUA é de 2.500 dólares para a versão mais básica – com quatro núcleos.

Para acompanhar o poderoso Mac Pro, a Apple sugere o também atualizado LED Cinema Display. O monitor independente vem no tamanho de 27 polegadas e com resolução de 2560x1440 pixels – cerca de 60% maior que a versão anterior do produto. O LED Cinema Display vem com uma câmera iSight, microfone para videoconferência, alto falantes e três portas USB. O valor inicial de venda é de 1000 dólares.

Pilhas recarregáveis da maçã

Além dos novos Macs Pro, iMacs e Magic Trackpads, a Apple começou a vender hoje seu mais novo carregador de pilhas. O acessório pode parecer desnecessário, mas vale lembrar que muitos acessórios da empresa, como o próprio Magic Trackpad, ainda fazem o uso das pilhas. O kit conta com seis pilhas recarregáveis, cuja vida útil é estimada em dez anos, e sai por 29 dólares.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Maglev Cobra: o trem brasileiro que flutua sobre os trilhos!

Projeto inovador prevê implantação de trens por levitação magnética com alta capacidade a um custo três vezes menor que os metrôs convencionais.

Trens flutuantes viajando a cerca de 450 km/h entre o Rio de Janeiro e São Paulo a um custo de implantação equivalente a um terço do investimento em uma linha convencional de metrô. Não, essa não é a sinopse de um novo filme de ficção científica, estamos falando de um projeto brasileiro que pode revolucionar o sistema de transportes no país.

Trata-se do Maglev Cobra, um trem movido à levitação magnética que está em fase inicial de testes na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Além do baixo custo para implantação, sua manutenção pode ser até 50% mais barata e o resultado final é um veículo de transporte não poluente.


O trem brasileiro que flutua

O sistema de levitação magnética não é exatamente uma novidade. Desde a década de 60 em alguns congressos já se discutia a sua utilização prática no sistema de transportes. No entanto só no final do século passado foi possível colocar em prática os primeiros testes com a tecnologia.

Desde janeiro de 2004, uma linha com trinta quilômetros de extensão localizada na cidade chinesa de Shanghai está em operação comercial. O Magelv de Xangai utiliza tecnologia eletromagnética alemã da Transrapid, pois está desenvolvido para atingir 450 km/h. levitando com supercondutores resfriados à temperatura do nitrogênio em estado líquido (-198oC) em uma via composta de irmãs permanentes.

Nesse ponto o diferencial do projeto brasileiro é significativo. Quem explica é Engenheiro e doutor em Engenharia de Transportes Eduardo Gonçalves David. Ele é um dos inventores e titulares da patente do Maglev Cobra junto ao INPI. “Enquanto o Transrapid consome 1,7 kW/tonelada levitada o Maglev-Cobra não consome energia alguma. Se o criostato (tanque de nitrogênio) fosse um isolante perfeito o Maglev ficaria levitando eternamente”, explica.


Entretanto como não existe este isolante perfeito, há um consumo de nitrogênio que se evapora. Porém o nitrogênio em estado líquido, um subproduto da produção de oxigênio líquido usado na indústria e em hospitais é muito barato “Para UFRJ, por exemplo, custa R$ 0,79/litro - menos que um litro de água mineral”, completa Eduardo.

Segundo ele, a questão chave para decidir quanto à melhor tecnologia depende do tipo de operação que se deseja. “Para alta velocidade a levitação eletromagnética revela-se melhor. Operando a 450 km/h na eletromagnética o consumo de energia para levitar equivale a 5% do consumo total, já operando na baixa velocidade o consumo de energia para levitar poderia chegar a 50%, o que se mostra vantajoso para o sistema baseado em supercondutores resfriados à temperatura do nitrogênio em estado líquido”, afirma.

Como funciona a levitação magnética

Diversas variáveis influenciam na composição da levitação magnética e, por isso mesmo, existem diversos maneiras práticas de aplicar este conceito. A versão proposta para o trem brasileiro é a Levitação Magnética Supercondutora.

A lógica do funcionamento é bem simples. Uma placa de cerâmica supercondutora ao ser resfriada com nitrogênio líquido produz o efeito de levitação sobre um imã de neodímio - um imã feito a partir de uma composição dos elementos químicos Neodímio (Nd), Ferro (Fe) e Boro (B).


Por se tratar da tecnologia mais moderna, ainda não existe linha de teste em escala real. No Brasil foram realizados testes de bancadas com os componentes isolados. “A fase seguinte é montar o veículo e testar todos os componentes interligados, formando o sistema Maglev-Cobra, Primeiramente será uma curta linha de testes e depois uma linha interna na UFRJ para transportar 20 mil alunos diários, o que homologará o sistema”, explica David.

Menor custo e sem emissão de poluentes

Dois fatores importantes podem colaborar para que esta nova tecnologia se torne popular num futuro próximo. O primeiro deles é o baixo custo de implantação e manutenção, se comparados aos serviços tradicionais em execução na atualidade.

“Em transporte a decisão deve estar focada no bem estar do cliente: o passageiro. E o que o passageiro do transporte público quer prioritariamente? Eu acredito que: mobilidade, rapidez, conforto, segurança e baixo custo - nesta ordem”, defende Eduardo.

Pensando nisso, foi elaborado um estudo de caso para o Rio de Janeiro, no antigo Corredor T5, do Terminal Alvorada da Barra da Tijuca até ao bairro da Penha. Atualmente, na hora do “rush”, se gasta 1 hora e meia de viagem, que será reduzida para 45 minutos com o BRT expresso e apenas 20 minutos com o Maglev em via elevada.

“O custo médio operacional do sistema integrado Maglev+BRT é 50% inferior ao do custo operacional apenas do BRT. Portanto, sobra uma grande margem para amortização do investimento complementar ao BRT, com grande benefício público decorrente do maior conforto, rapidez e segurança”, conclui.

Outro fator positivo em prol do novo sistema é a preservação ambiental. O Maglev Cobra apresenta um custo energético por passageiro-quilômetro equivalente a apenas 13% do consumo médio do ônibus urbano, gerando uma economia de 87% em um item que representa cerca de 30% do custo operacional.

Os Maglevs em outros países

Embora a proposta do Brasil seja uma das mais avançadas em termos tecnológicos, o país não é único que está com projetos em desenvolvimento nesse segmento. Além do Maglev de Shanghai, que está em funcionamento desde 2004, a Alemanha e a Coréia do Sul também estão de olho neste mercado.

O país europeu é um dos mais tradicionais no assunto, não pela implantação de linhas, mas pelas experiências efetivas com levitação magnética que realiza desde a década de 80. Já na Ásia, a Coreia do Sul prevê para 2013 a inauguração de uma linha de 16 km que deve se tornar um modelo.

“A levitação eletromagnética é uma tecnologia madura e com futuro, até porque o sistema eletrônico de controle que é a parte tecnicamente mais delicada está ficando cada dia mais potente e barato”, acrescenta Eduardo.

O engenheiro defende ainda a quebra de alguns paradigmas para que nova tecnologia possa definitivamente ser colocada em prática. “Quando há quebra de paradigmas tecnológicos dificilmente as empresas do antigo setor assumem a liderança, porém lutam enquanto podem. Um retrospecto do passado demonstra bem isto: não foi a Remington nem a Olivetti que popularizaram os computadores domésticos, embora fossem líderes das maquinas datilográficas”, exemplifica.

O futuro da levitação magnética

Em filmes como Minority Report - A Nova Lei, a tecnologia de levitação magnética é empregada de forma individual, como um elemento de substituição dos automóveis de passageiros comuns. Será que um dia um aspecto ficcional como esse pode se tornar realidade?

O engenheiro Eduardo David acredita que isso não é impossível. “Eu acredito que este dia não vai demorar muito não, embora o transporte em sistema guiado seja a opção mais fácil de implantado. A eletrônica está ficando cada dia mais acessível e uma nova geração de jovens brilhantes chega continuamente ao mercado”, opina. “Quem sabe algum dos leitores não se interesse em desenvolver isso? É um bom desafio criativo e com grande apelo ambiental”, finaliza Eduardo.

Enquanto esse dia não chega, vale ficar de olho nas datas previstas para implantação e execução do Maglev Cobra. Se tudo correr bem até 2014 serão implantados 4,5km de linha operacional no campus da UFRJ, na Ilha do Fundão. Os supercondutores, o trem e os motores lineares serão fabricados no Brasil.

O que o público acha em pagar pelas redes sociais?

Um estudo realizado pelo Centro para o Futuro Digital, da Universidade do Sul da Califórnia (USC), nos Estados Unidos, aponta que usuários de internet não estão dispostos a pagar por serviços online.
Conforme o levantamento, 49% dos internautas norte-americanos já usaram serviços gratuitos de microblogs como o Twitter. Quando perguntados se aceitariam pagar para usar a ferramenta, 0% disseram que sim.

"O Twitter não tem planos de cobrar de seus usuários, mas esse resultado ilustra, acima de qualquer dúvida, o tremendo problema de se transformar usuários livres em pagantes", disse Jeffery I. Cole, diretor do Centro para o Futuro Digital. "Prestadores de serviço online encontram um desafio maior para conseguir que consumidores paguem pelos serviços que já recebem de graça".

A pesquisa mostrou ainda que metade dos usuários de internet nunca clicam em anúncios e que 70% consideram propagandas na internet "irritantes". Apesar disso, 55% disseram que preferem ver publicidade em sites do que ter de pagar pelos conteúdos. "Internautas podem obter conteúdo de três maneiras: roubando, pagando ou aceitando receber propaganda nas páginas visitadas", explicou Cole.

"Os consumidores realmente querem conteúdo de graça sem propaganda, mas ultimamente eles entenderam que o conteúdo tem de ser pago - de uma maneira ou de outra".

Após quatro anos funcionando como uma ferramenta sem retorno financeiro, o Twitter começou a gerar receita no último mês de abril, quando passou a exibir "Promoted Tweets", mensagens pagas por anunciantes para aparecer entre as primeiras no mecanismo de busca. Mais recentemente, o site passou a exibir termos pagos também na lista de Trending Topics, sempre com um selo ao lado que indica que o tópico é patrocinado; e criou o perfil @earlybird, que mostra ofertas e promoções diárias de empresas e marcas para seus seguidores.

Notícias - Outro indicador do mesmo estudo mostra que 18% dos usuários de internet cancelaram assinatura de algum jornal ou revista porque disseram poder encontrar o mesmo conteúdo online. No caso de uma publicação ter sua edição impressa cancelada, 59% disseram que procurariam ler a edição eletrônica do mesmo veículo contra apenas 37% que disseram que optariam pela versão impressa de outra publicação.

As conclusões do levantamento, realizado anualmente, vão na contramão da estratégia de empresas de mídia do mundo todo, que após iniciarem um modelo de negócios focado na distribuição de conteúdo gratuito, passa agora a pensar sua receita a partir de sites pagos.

O New York Times, por exemplo, vai começar a cobrar pelo acesso online de notícias a partir de 2011, após reconhecer que as receitas publicitárias não poderão financiar seu jornalismo no futuro.

A News Corp, responsável pelo site do jornais ingleses The Times e Sunday Times começou em junho a cobrar de seus usuários o acesso às notícias. O início da cobrança refletiu diretamente na audiência do The Times, que teve uma queda de 66% no primeiro mês após a mudança.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

On Appétit: gadget permite criar menu virtual na mesa do restaurante.

Nada de canetas, bloquinho ou garçom esquecido! A tecnologia chegou, também, às mesas de restaurante. Conheça o conceito que projeta um menu virtual, exibindo as refeições em seu prato.

Já é comum ver em restaurantes garçons com gadgets, uma forma eficiente de anotar rapidamente o pedido de cada mesa, evitando esquecimentos, trocas de pratos e agilizando o atendimento. No entanto, o conceito por trás de On Appétit vai além.

A ideia é projetar um menu virtual na mesa do restaurante, em frente de cada cliente. Desenvolvido por Aritz Villodas, da empresa espanhola Tecnalia, On Appétit exibe imagens dos pratos do cardápio, permitindo que o cliente faça suas escolhas virtualmente.

No protótipo – que você pode visualizar no vídeo - um projetor é instalado em cima de cada lugar para exibir as imagens na mesa. Conectada a ele está uma webcam, que pode detectar os movimentos feitos pelo cliente, alterando, inclusive, o local das imagens, caso o prato seja movido de lugar.

Dois “botões” são projetados na mesa. Através deles é possível selecionar um prato ou passar para o item seguinte no meu. Suas escolhas são exibidas no lado esquerdo superior, na ordem escolhida por você. Cada refeição é visualizada por nome e foto.

Por ainda ser um projeto, pouco pode ser observado no vídeo produzido pelo desenvolvedor. Não há opções de como alterar a ordem dos pratos, mais detalhes sobre cada um deles ou modo para escolher bebidas.

Além disso, é possível escolher os pratos em ordem, mas não quando cada um deles chega à mesa. Outro detalhe é o custo: um projetor e uma webcam para cara assento do restaurante representa um alto custo de material e energia elétrica.

No entanto, a ideia do desenvolvedor é aprimorar o aplicativo para que um projetor seja capaz de exibir cardápios para todos que estiverem na mesma mesa. Ainda assim, seria necessário um projetor e uma webcam conectados a um computador em cada mesa.

Mesmo com o custo da tecnologia ainda alto, seria possível diminuir o número de pessoal, não sendo necessário um garçom para anotar o pedido. Com On Appétit, os donos de restaurante só precisarão de pessoas para levar os pratos e as bebidas até a mesa.

O conceito pode parecer ainda pouco desenvolvido, mas são ideias como On Appétit que geram novas tecnologias, aplicadas agora, também, ao setor gastronômico. Em breve, você pode estar em um restaurante, escolhendo sua refeição apenas com um toque.

Roteadores padrão N: O Olhar Digital Testou vários modelos. Veja os pontos positivos e negativos de cada um.

Confira que fatores devem ser levados em conta na hora de escolher um roteador com a tecnologia 802.11n.


Neste Laboratório Digital, solicitamos aos fabricantes que nos enviassem roteadores do tipo 802.11n para testes. Como os modelos enviados foram das mais variadas categorias, fizemos uma avaliação individual de cada um deles para testar suas características, vantagens e desvantagens. Confiram agora quais os prós e contras de cada modelo enviado e como podem ser utilizados dentro de diferentes necessidades de uso: doméstico, para seu escritório ou empresa.

A pergunta a ser respondida neste Laboratório é:

Quero comprar um notebook. Quais os fatores principais que devemos levar em consideração na hora de escolher um roteador com tecnologia 802.11n e quais as diferentes famílias de roteadores para cada aplicação específica ?

Para a realização desse trabalho entramos no site dos fabricantes para entender quais as utilizações indicadas para cada roteador enviado. Verificamos que essa classificação de uso, no caso de alguns fabricantes, é mais uma questão de marketing e qualidade do catálogo de produtos do que recursos técnicos e especialização. Verificamos que quanto maior o fabricante e melhor a qualidade do catálogo de produtos, mais opções de alta performance são disponibilizadas como uso residencial, mas é um critério importante, porque questões como segurança podem se diferenciar, mesmo que o dispositivo tenha uma performance expressiva.
Dentro dos modelos analisados temos as seguintes características de indicação:

[ Intelbras ] WRN140
A fabricante oferece um modelo para cada velocidade e o modelo testado foi o único do tipo 802.11n de 150Mbps, contra os 300 Mpbs mais comum de ser encontrado nas lojas, mas que está ganhando espaço, pela compatibilidade com o padrão mais recente e custos mais baixos.
[ D-Link ] DIR-615
Destacado na seção de Home Express Solutions, é indicado como solução sem fio para compartilhar Internet em residências. Confira o desempenho do modelo mais simples da linha Wireless Router 11N da fabricante.

[ Linksys ] WRT120N
A Linksys já tem por concepção a oferta de soluções para uso doméstico e escritórios pequenos. O WRT120N é oferecido como o roteador mais simples do tipo 802.11n e tem o apelo de Roteador Residencial.

[ TPLink ] TL-WR941ND
Um dos melhores modelos oferecidos pela fabricante na linha Wireless N Router e indicado para uso doméstico e para pequenos escritórios e empresas.

[ NetGear ] WNDR3700
No site da fabricante nos surpreendeu ver que o N600 Wireless Dual Band Gigabit Router está indicado para utilização em ambiente residencial que precisem de alta performance, como muitos PCs e dispositivos em rede, muito tráfego de dados e voz, além de ser indicado para jogadores online. Porém, se verificarmos as especificações deste roteador, verificaremos que pode ser utilizado em qualquer pequena empresa nacional com performance excelente.

Modelos Testados

A seguir, a lista de modelos testados e seus respectivos fabricantes:

Intelbras WRN140

D-Link DIR-615

Linksys WRT120N

TP-Link TL-WR941ND

Netgear WNDR3700

Roadmap dos testes executados

Configuração - Interface
Neste quesito analisamos as configurações pré-definidas de fábrica, o idioma do software de configuração, as opções básicas de utilização, o software de configuração de maneira geral. Como os equipamentos possuem perfis muito diferentes, não analisamos aqui os softwares de configuração através de wizards e também não entrou nesta análise os aplicativos adicionais oferecidos por cada modelo. Verificamos a facilidade da interface padrão de configuração acessada via browser.

Transmissão
Nesse item analisamos a taxa de transmissão mais estável do roteador. Todos apresentam variações durante os testes, como critério, analisamos a taxa mais estável do mesmo, normalmente, a taxa de início dos trabalhos. Também pegamos um arquivo simples de aproximadamente 240Mb e fizemos um teste de upload e download do arquivo, medindo o tempo que levou para copiar e enviar o arquivo através da conexão wireless. Alguns usuários não saberiam diferenciar na prática a taxa de download e upload, por isso, escolhemos o critério tempo para facilitar o entendimento da análise.

Cobertura do Sinal
Um dos fatores mais importantes para um roteador é sua área de cobertura e qualidade do sinal. Todos foram avaliados com relação à qualidade do sinal através de fatores técnicos, como banda de rádio, freqüência do canal, potência de transmissão e da antena, entre outros. Porém, o teste que melhor demonstrou a qualidade da área de cobertura e do sinal foi através da utilização de um software especializado em site survey (avaliação de campo) para redes wireless. Neste aplicativo, é possível após uma análise de toda a área, termos de maneira visual a real noção de como está a qualidade do sinal em cada ambiente da sua residência, escritório ou empresa. O software utilizado é o Ekahau HeatMapper.

Gerais
Como a intenção deste laboratório é testar a qualidade de cada equipamento, e não fazer comparativos devido as características dos dispositivos testados serem muito diferentes, todos os testes foram executados sem nenhum tipo de criptografia e segurança, para evitar perdas durante os testes. Porém, os itens como funções do aplicativo, facilidade de atualização, portas adicionais, recursos adicionais, memória, processador, etc. foram somadas para uma nota única e geral sobre esses recursos adicionais. Mesmo tendo testado cada um dos itens individuais de cada equipamento, levaria muito tempo apontarmos os detalhes de cada recurso.

Custo x Benefício
Neste item lembramos que o objetivo não é um comparativo de melhor opção de compra, mas daremos uma pontuação de custo x benefício de cada equipamento tomando por base a linha de preços de um concorrente compatível de mercado.

Avaliação Individual
Intelbras WRN140
Este equipamento tem um software de configuração em português, de fácil configuração e com os recursos básicos de um roteador wireless. Possui apenas uma antena e só vai até 150Mbps, pouco mais do que os 108Mbs da tecnologia anterior, mas com maior alcance e já dentro dos padrões atuais. É um equipamento pequeno com uma antena que acaba chamando atenção proporcionalmente. Em contrapartida, o WRN140 deixa a desejar para redes que necessitam de um equipamento com boa cobertura de sinal e bom desempenho, não se saindo bem nos quesitos de performance e desempenho.
Mesmo com preço mais acessível, a avaliação geral de performance mostra que o custo x benefício do equipamento o torna uma opção não recomendada.
D-Link DIR-615
Apesar do software ser em inglês e não ser dos mais fáceis de ser configurado, trata-se de um roteador completo, com todos os principais recursos de criptografia e conexão com a Internet. Foi o segundo melhor do teste em desempenho, tendo boa velocidade de comunicação e transferência de dados, e fica dentro da média na questão de cobertura do sinal.
O bom desempenho, boas ferramentas, cobertura na média e custo baixo, garantem ao D-Link DIR-615 a segunda melhor opção em custo x benefício.
Linksys WRT120N
O Linksys WRT120N saiu-se muito bem com sua suíte de software em português, bons recursos adicionais e cobertura do sinal dentro da média. Também é completo nos quesitos de segurança, conexão com a Internet, opções de compartilhamento de link, controle de banda, entre outros itens que praticamente viraram commodities em todos os dispositivos testados.
Contudo, o desempenho do WRT120N deixou a desejar. Baixa taxa de comunicação e tempo de download e upload baixos para o que se espera da tecnologia 802.11n.

TP-Link TL-WR941ND
O roteador da TP-Link tem ótimo desempenho e cobertura de sinal, também é completo nas questões de opções de configuração e recursos de segurança, atendendo ao que se espera de um roteador 802.11n para uso doméstico, em escritórios e até em uma pequena empresa.
Porém, o dispositivo perde muitos pontos para quem não entende o inglês e não tem conhecimentos mínimos de configuração de um equipamento como este. Também não ajuda o custo x benefício se comparado com o D-Link, por exemplo, que oferece desempenho aproximado por praticamente metade do preço.

O Campeão

Netgear WNDR3700

O Preço pode ser salgado, mas em todos os quesitos é o que melhor se destaca, principalmente pelo desempenho, pelo tamanho da área de cobertura, pelos bits transmitidos que é o maior (300Kbps) e pelo seu software ser em vários idiomas, principalmente o português e é excelente para gamers maníacos a qual depende muito da velocidade de tráfego de dados.

sábado, 24 de julho de 2010

Ultra Violet: a nova medida antipirataria.

Nova parceria entre 60 grandes empresas promete downloads legalizados em quaisquer formatos, arquivos de alta qualidade e muito mais.

E termina um mês, começa outro e alguma novidade aparece para combater a pirataria. O projeto da vez recebeu o nome de Ultra Violet (desenvolvido pela DECE) e promete disponibilizar conteúdo para download legalizado e de qualidade.

Você quis dizer iTunes Store?

Não, apesar de o princípio do Ultra Violet ser bem semelhante ao da loja virtual da Apple, o serviço mostra um grande diferencial na possibilidade de baixar o conteúdo no formato que você desejar. Além disso, o Ultra Violet promete uma quantidade absurda de filmes, shows, programas de TV, clipes e muito mais.

Para realizar essa grande façanha e competir com o serviço da Apple, o Ultra Violet vai contar com a parceria entre 60 companhias de entretenimento e eletrônicos. Entre as principais temos: Fox, Warner, Sony Pictures, Paramount, Lionsgate, NBC Universal, Samsung, Panasonic, Philips, HP e muitas outras.

Você comprou, você tem o direito!

O serviço vai trabalhar com um sistema de registro e conteúdo nas nuvens. O usuário precisa realizar um cadastro simples, comprar os filmes desejados e então pode baixá-los para sempre em quaisquer formatos.

E o Ultra Violet não vai ser restrito apenas aos arquivos virtuais, sendo que o consumidor poderá adquirir Blu-rays, DVDs e CDs (na loja ou através da internet), recebê-los em casa e ainda desfrutar da possibilidade de obter o conteúdo digital após receber o produto físico.

Somente aparelhos habilitados

A grande sacada do Ultra Violet será o quesito restrição de reprodução nos aparelhos. Por se tratar de um conteúdo legalizado e com uma proteção bem complexa, os arquivos do Ultra Violet só poderão ser reproduzidos em produtos compatíveis. Computadores, video games e smartphones, por exemplo, ganharão versões exclusivas do Ultra Violet Media Player.

Reprodutores de Blu-ray (e DVD), televisores com internet e outros dispositivos também começarão a ser comercializados com o software da Ultra Violet, justamente para que possam reproduzir o conteúdo legalizado sem a necessidade de um computador próximo para que o arquivo seja reconhecido virtualmente.

Apple e Disney não fazem parte do projeto

A Apple vem obtendo grande êxito com a iTunes Store, motivo pelo qual não quis adentrar ao projeto. A atitude de recusar a entrada no Ultra Violet pode gerar alguns problemas para a companhia, visto que muitos usuários vão ficar bem decepcionados ao notarem que os produtos da maçã não podem reproduzir o conteúdo legalizado da Ultra Violet.

Além da empresa de Steve Jobs, a companhia do Mickey Mouse também não aderiu à ideia. Parece que a Disney não vê necessidade neste projeto e prefere permanecer com sua forma de distribuição comum.

Será que essa moda pega?

Os projetos anti-pirataria são muito bem idealizados, porém muita gente ainda prefere baixar arquivos em programas de P2P do que gastar 1 dólar em um arquivo legalizado — ou um pouco mais no caso de um filme. No caso do Ultra Violet a ideia é mais ousada, pois a loja não vai vender apenas conteúdo virtual.

Claro que, por se tratar da união entre muitas empresas, é provável que o Ultra Violet acabe funcionando, pois todas vão pressionar os consumidores a migrarem para o novo recurso de compras. E obviamente com o estabelecimento do Ultra Violet quem deve sofrer baixas em vendas é a Apple e a Disney. Ou será que não?

Enfim, gostaríamos que você opinasse e respondesse à enquete abaixo. Para acessar o site oficial do Ultra Violet clique aqui.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Google apresenta o novo visual de seu sistema de buscas por imagens.

Além da interface reformulada, Google Imagens ganha novas funções que facilitam navegar entre resultados.

Uma das grandes sacadas da história da Google, que ajudou a empresa a se tornar o líder quando o assunto são buscas pela internet, foi o lançamento do Google Imagens em 2001. Inicialmente, o serviço dispunha de 250 milhões de imagens anexadas ao sistema – em 2010, esse número já passa de 10 bilhões e cresce a cada dia.

Embora o domínio do site de buscas tenha permanecido inabalado durante sua história, a empresa sempre ficou de olho nas ideias dos concorrentes, para evitar a perda de audiência. O lançamento do Bing, sistema de buscas que tem por trás a gigante Microsoft, fez com que a empresa tivesse de repensar algumas ideias e aprimorar seus algoritmos para não ficar atrás na competição por usuários.

Depois de reformular o visual de seu sistema de buscas principal, com direito a filtros que separam os resultados em diferentes categorias, chegou a hora de o Google Imagens ganhar sua própria reformulação. O que começou como um simples rumor se provou verdadeiro na última terça-feira (dia 20 de julho), quando alguns usuários selecionados já puderam conferir a nova interface de uso do sistema.

Busca por imagens totalmente renovada.

A primeira novidade a se notar é a disposição dos resultados obtidos: em vez de mostrar os detalhes relativos a cada imagem, o novo sistema simplesmente exibe os vários resultados, sem nenhuma indicação de dimensionamento ou endereço de origem. Para isso, basta deixar o ponteiro do mouse sobre qualquer imagem para exibi-la de forma destacada – um clique faz com que o endereço de origem seja aberto em uma nova janela.

Outra diferença está na forma como as imagens selecionadas são exibidas após o usuário clicar sobre elas. Ao contrário do visual antigo, no qual a figura escolhida era exibida em miniatura na parte superior do navegador, o novo sistema exibe o resultado em destaque, com todas as informações específicas listadas em destaque no canto direito da tela.

O sistema também ganhou um aprimoramento que pode passar despercebido em um primeiro momento – a opção de buscar imagens com padrões semelhantes. Para ativar esta opção, primeiro realize uma busca de forma comum e em seguida deixe o mouse sobre uma imagem qualquer para destacá-la.

Agora basta clicar na opção “Similar” para que o Google Imagens realize uma busca por resultados parecidos. Embora funcione de forma competente, dá para notar que o sistema ainda precisa de algumas melhorias – ao procurar imagens semelhantes ao logo do Baixaki, por exemplo, o site exibiu vários resultados com o logo do navegador Firefox.

Outra novidade do Google Imagens está na forma com que os resultados são organizados. Embora continue exibindo as imagens encontradas por meio da divisão por páginas, o sistema foi aprimorado para tornar a troca entre elas um processo muito mais rápido – a impressão que dá é que tudo é exibido em uma só página, com o máximo de mil imagens por vez.

Para alterar entre os diferentes resultados, o Google inseriu a opção de navegar pelas diferentes páginas através do teclado. Basta apertar o botão “Page Up” ou “Page Down” para alterar entre os diferentes resultados de forma rápida, sem ter que ficar dependendo de vários cliques do mouse para realizar esse processo.

Acesso restrito a usuários selecionados.

Assim como aconteceu durante as mudanças realizadas no sistema de buscas principal, as novidades do Google Imagens estão sendo liberadas aos poucos para os usuários. Nos testes realizados com o novo sistema, pode-se notar que somente o site americano da empresa já possui o novo sistema implementado e que a novidade se torna disponível de forma gradual – ou seja, caso você não consiga acessar o novo visual, aguarde alguns dias e tente novamente.

Como a nova interface ainda está em fase de implementação, podem acontecer alguns pequenos problemas na hora de filtrar resultados ou abrir imagens em uma nova janela – porém, nenhum destes problemas foi detectado durante as buscas realizadas pelo Baixaki.

Embora leve algum tempo para se acostumar com o novo sistema (principalmente na hora de obter o endereço e dimensões de cada imagem), o Google Imagens ficou mais fácil e agradável de usar. A única crítica que deve ser feita é a inegável semelhança com o sistema de buscas por imagens do Bing – parece que a empresa de Mountain View abandonou um pouco de sua criatividade e decidiu copiar de forma descarada o concorrente.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Cloud Computing: mais fácil e acessível do que você imagina.

Tecnologia que pode organizar e melhorar sua vida online não é tão cara ou complicada quanto parece.

Cloud Computing. Você já deve ter ouvido falar bastante a respeito desse termo. Mas sabe o que significa?

"É uma nova forma de você oferecer TI para as empresas, tecnologia da informação para as empresas. Sem que elas tenham que comprar equipamentos para ela, comprar aplicativos. Ela tá utilizando esses recursosvindos da internet e um outro elemento importante do Cloud Computing é que as empresas vão estar pagando por esse serviço na medida em que elas usam. Ou seja, ele contrata, se usa pouco, ele paga pouco. Se ele usa muito, ele paga muito", explica Maurício Ruiz, diretor para o segmento corporativo da Intel Brasil.

O conceito pode até ser um pouco complicado mas, na prática, você sabe muito bem o que é isso. Imagine, por exemplo, o seu Gmail ou Hotmail. Você os acessa de qualquer lugar, certo? Pois é, todos os seus emails estão na chamada "nuvem", ou seja: hospedados em algum servidor, em algum lugar do mundo - você nem sabe onde. Só sabe que, sempre que precisar, conseguirá acessá-los rapidamente de qualquer computador. A ideia da computação na nuvem é trazer essa facilidade para todos os aspectos do seu dia-a-dia, e vai além. Você também não precisa se preocupar com a máquina, com a quantidade de memória, com a quantidade de espaço em disco... tudo isso é disponibilizado para você à medida em que você for precisando.

"Se você precisar de uma rede física hoje, se você precisar de mais uma máquina, você tem que encomendar com o seu fornecedor. Esperar entregar, pedir para alguém instalar, fazer todo um processo manual que demora muito. No mundo virtual, quando você vai para a Cloud, se você precisa de uma nova máquina, em três cliques você cria uma nova máquina. É instantâneo. Você não precisa se preocupar com toda essa parte física", diz Rafael Rosa, coordenador do produto cloud computing da Locaweb.

Mas aí você pensa: algo tão novo e moderno deve custar caro, certo? Mas, a ideia é exatamente oposta. Com a computação em nuvem, as aplicações se tornam muito mais fáceis e acessíveis para o usuário final. Empresas não precisam mais montar seus próprios datacenters. Pequenos comércios não precisam mais ter alguém exclusivo para cuidar da parte de TI. Tudo é cuidado pela empresa que hospeda o serviço. E você sabe que serviços são estes?

"A gente tem, por exemplo, soluções no meio de marketing. Tem que ter uma loja? Precisa divulgar esa loja. Precisa conversar com a sua base de clientes. Então a gente oferece uma solução de e-mail marketing para que esses empresários possam se comunicar com sua base de clientes, de propects. A gente oferece também uma solução de PABX virtual, que ajuda ele no atendimento dele. Oferece todas as funcionalidades que você teria nesse PABX avançado, em um equipamento em que você teria que gastar milhares de reais, só que, ao invés disso, você paga um custo mensal bem pequeno por ramal e tem tudo isso à disposição para configuração por internet. Você não depende de um técnico fazer as manutenções para você. Você mesmo pode operar. E tem toda a vantagem de usar a tecnologia VoIP aí que todo mundo tem usado." É o que diz Guilherme Mazzola, gerente de marketing da Locaweb.

Dicas do Windows 7: aprenda a adicionar os programas que você mais usa na Área de Notificação.

Vamos ensinar passo a passo para você ter acesso rápido aos programas mais utilizados no seu computador.

Um das maneiras mais inteligentes de deixar a Área de trabalho limpa e ainda assim garantir acesso rápido aos programas que você mais utiliza é agrupá-los na Área de Notificação. Trata-se de um espaço na Barra de tarefas de que no Windows 7 ganhou um novo visual e maior destaque.

Por padrão, o sistema operacional da Microsoft deixa estes ícones escondidos quando não estão sendo utilizados. Assim, sem vê-los, muitos usuários acabam esquecendo que eles existem e deixam de utilizar um espaço que pode facilitar os processos de trabalho.

Como adicionar novos ícones

Adicionar novos ícones na Área de Notificação é simples. Tudo o que você precisa fazer é selecionar um ícone de atalho no desktop ou no menu Iniciar e arrastá-lo para dentro deste espaço. Os ícones serão exibidos apenas com o programa em funcionamento.

Utilize a Área de Notificação para criar atalhos para os programas que você mais utiliza.

Tornando os ícones visíveis permanentemente

É possível configurar o Windows 7 para deixar os ícones sempre à mostra por padrão. E fazer isso é muito simples. Tudo o que você precisa fazer é clicar sobre a seta de atalho, na Barra de tarefas, para exibir os ícones ocultos. Dentro desta caixa de diálogo clique na opção “Personalizar”.

Com a caixa de diálogo expandida, arraste ícones para dentro dela.

Uma nova tela é aberta e nela você pode selecionar quais ícones vão aparecer na Área de Notificação. Para que a exibição deles seja permanente basta ativar a opção “Sempre mostrar todos os ícones e notificações na barra de tarefas”.

Torne a exibição de ícones permanente.

O resultado é a exibição contínua de todos os ícones selecionados na Área de Notificação. Para desfazer o processo basta voltar à opção “Personalizar” e desativar a opção.

Resultado final com todos os ícones sendo exibido.

Pilhas: chacoalhe e recarregue!

Conheça a nova tecnologia que carrega pilhas por meio da vibração. É só chacoalhar e começar a usar.

Certamente você já passou pela situação de, no pior momento possível, a pilha do seu equipamento acabar. Nessa hora, qualquer mandinga vale: colocar as ditas cujas no congelador, trocar de posição e até mesmo xingar a danada para ver se o aparelho retorna dos mortos, nem que por alguns instantes.

Mas, como se sabe, nenhuma das estratégias resolve o problema. A solução é passar em um supermercado mais perto (quando estes existem ao redor – você pode estar no meio do mato acampando quando a tragédia acontece) e comprar novas pilhas para seu dispositivo.

Com o advento das pilhas recarregáveis, a vida ficou muito mais fácil e certamente menos poluente, uma vez agora você carrega a bateria conectando-a a uma fonte de energia. Entretanto, ainda é preciso encontrar a tomada mais próxima para dar conta do recado.

A evolução de uma ideia sustentável

Para resolver o problema da falta de pilhas, a empresa estadunidense Brother Industries desenvolveu a chamada Vibration-powered Generating Battery, que nada mais é do que uma bateria recarregável por meio de vibração.

Ao colocar a bateria em um controle remoto, você pode utilizá-la normalmente. Quando percebe que a bateria está no final, basta chacoalhar o dispositivo, que ela será carregada. Com isso você terá pilhas em qualquer situação, sem a necessidade de outras fontes de energia externas, seja a tomada ou o mercado da esquina.

A ideia é diminuir cada vez mais a necessidade de trocar a bateria, seja do seu controle remoto, lanterna ou controles de videogames. Com isso você reduz a produção de lixo e o gasto com as pequenas fontes de energia indispensáveis no dia a dia na conta do final do mês.

Protótipo e suas partes

O protótipo é feito de duas partes, que são utilizadas para induzir as cargas a serem recarregadas apenas com o “chacoalhão” ocasional: de um lado, o gerador eletromagnético, capaz de distribuir a energia para o controle remoto ou outro dispositivo. Em outro, um capacitor (como em “De Volta para o Futuro”) de dupla camada com capacitância de 500 mF, que armazena a carga induzida.

Ligados por um fio, a Vibration-powered Generating Battery ocupa os dois espaços do seu dispositivo e consegue produzir energia que equivale de 10 a 180 mW de potência. Isso quer dizer que elas não podem ser usadas em dispositivos que consumam no máximo 100 mW.

Para se ter uma ideia, um controle remoto para TV consome uma média de 40 a 100 mW, no limite de uso da bateria recarregável. Com isso, a utilidade pode ser percebida em dispositivos mais simples, como controles remotos, lanternas de LED e outros.

Até quando esperar?

O protótipo será apresentado entre os dias 21 e 23 de julho na Tecno-Frontier 2010, em Tóquio (Japão). A empresa planeja demonstrar a ideia em um controle remoto de TV, em um controle remoto para equipamentos de luz e em uma lanterna LED, de forma a comprovar a eficácia e a usabilidade do protótipo.

Não há nenhuma notícia de datas de lançamento da Vibration-powered Generating Battery para o usuário final. Portanto, você ainda vai precisar do carregador de baterias ou de novas pilhas por algum tempo antes de poder apenas mexer o bíceps a fim de funcionar o controle da TV por mais tempo!

Enquanto isso, não adiante espernear e mandar o controle pelos ares quando acabar as pilhas. Diferente dos dispositivos com a bateria aqui apresentada, o “lançamento de controle” não vai melhorar o desempenho dele e nem recuperar a pilha que acabou, OK?! Quem sabe quando as pilhas já estiverem disponíveis no mercado...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Vídeo traz projeto de arena do Corinthians.

Na disputa em torno do novo estádio do Corinthians, um grupo de conselheiros, em parceria com empresas privadas, saiu na frente e está divulgando sua proposta no YouTube.

De acordo com a assessoria de imprensa do Timão, trata-se da primeira proposta ofical para a arena, e foi lançada por parte dos conselheiros. A ideia, porém, ainda precisa ser avaliada pelos demais membros do conselho do clube.

Além disso, outras devem surgir em um curto espaço de tempo - apesar de não ter ainda definida a data ou prazo para que os membros do conselhos "batam o martelo". Pelo projeto, a Arena Corinthians ficaria localizada a 1.800 metros de distância do Parque São Jorge, sede do clube paulista, entre as Avenidas Aricanduva e Marginal Tietê, na zona leste de São Paulo.

Conforme antecipou o site EXAME, a diretoria do clube pretende anunciar o novo estádio em setembro, mês de seu centenário. O vídeo da proposta, publicado no Youtube pelos conselheiros defensores da ideia, traz a declaração "Só depende do Corinthians dizer sim".

Consórcio privado

Por esse projeto, o Arena Corinthians teria 56.000 lugares, todos de assentos cobertos, e estacionamento para 3.000 carros. Com esta capacidade, porém, a arena não seria capaz de comportar o jogo de abertura da Copa de 2014. Com o Morumbi descartado pela Fifa, São Paulo corre contra o tempo para achar outro local. A federação internacional, contudo, exige que o estádio de abertura tenha capacidade para 65.000 torcedores - acima do previsto no projeto do Timão.

A operação seria toda do clube, que não teria gasto nenhum com a construção do empreendimento - o vídeo dá a entender que empresas privadas garantiriam a parte financeira. O consórcio é formado pelo Banco Banif e BVA, Construtora Hochtief, E.I.T. (Empresa Industrial Técnica) e a consultoria PricewaterhouseCoopers.

As receitas provenientes de bares, lanchonetes e lojas do local ficariam inteiramente para o clube, que também ficaria com metade do faturamento com os camarotes.

A facilidade de acesso ao estádio seria garantida por diversas opções de transporte público, de acordo com o vídeo. No total, 11 linhas de ônibus passam próximas ao local, que ainda conta com a proximidade de três estações com integração ônibus/metrô: Carrão, Tatuapé e Penha. O terreno sugerido pela proposta estaria localizado ainda em frente à estação Engenheiro Goulart da CPTM.

sábado, 17 de julho de 2010

TI Pesquisador defende no Brasil trem-bala de levitação

O Brasil pode perder uma grande oportunidade de inovação caso opte pelo trem-bala de roda-trilho. A constacão é do professor Richard Stephan, da Escolha de Engenharia da UFRJ/Coppe. Stephan é um defensor do modelo de levitação magnética.

“Eu fiquei triste por não ver a palavra levitante no edital do projeto. O Brasil perde uma grande oportunidade de apresentar ao mundo nova solução menos poluente e mais eficaz energicamente caso opte pelo formato antigo”, diz o pesquisador.

Segundo Stephan, a tecnologia de material rodante, usada nos principais trens-balas atualmente, possui um custo para instalação das linhas mais alto. Isso porque os trens de roda-trilho possuem uma capacidade para superar rampas limitada em 3%. “O contato metal com metal não permite superar obstáculos mais ingrimes. Dessa forma, é preciso construir tuneis e viadutos que superem os acidentes geográficos”, explica ele.

Já os trens de levitação magnética possuem uma capacidade de inclinação de até 10% (são capazes de ganhar 10m de altura em um trecho de 100m de distância), o que o torna apto para superar os acidentes geográficos sem maiores intervenções.

Por outro lado, trens de levitação demandam um maior investimento inicial em equipamentos, devido aos custos dos imãs e supercondutores. O retorno viria com a economia de energia e com o valor de manutenção reduzido.

“Imagine um trem andando a 300 km/h sobre trilhos de metal. Isso gera um desgaste, além da necessidade de constante de alinhamento dos trilhos”, explica Stephan.

Para o acadêmico, a nova linha do trem-bala poderia ser construída ao lado da Rodovia Presidente Dutra ou da ferrovia MRS Logística. Trens de levitação magnética também poderiam ser utilizados em projetos urbanos, como o para ligar aeroportos aos centros das cidades.

A Coppe inclusive negocia com o BNDS o financiamento para a instalação de uma linha experimental de um trem de levitação de baixa velocidade para ligar pontos internos do campus da UFRJ, no Rio. O projeto é orçado em 4,1 milhões e pode sair até 2011.

A China é exemplo de um país que adotou o modelo de levitação. Em Shangai, o trem é capaz de atingir até 431 km/h em um trecho de 30 quilômetros entre o aeroporto de Pudong e a cidade. A Alemanha também domina a tecnologia.

“A tecnologia de material rodante de alta velocidade foi implantada pela primeira vez em 1964. É uma tecnologia que já exauriu suas possibilidades de aperfeiçoamento tecnológico. Imagine um atleta de 16, que possui uma infinidade de possibilidades de desenvolvimento técnico e físico, e um atleta de 30 anos que já queimou todas as suas possibilidades. Essa é a diferença entre os trens de material rodante e os de levitação magnética”, explica o professor.