terça-feira, 28 de setembro de 2010

Ordinary Day by Bryce Snow, Chadillac and That Dude Formula

Com uma mistura cômica e uma batida forte, Chadillac and That Dude Formula, fazem de "Ordinary Day" uma música para se houvir a qualquer momento. Sua pitada inicial alegre, faz quebrar o gelo quanto a novos grupos logo de cara. Chadillac é uma boa dica para se começar um bom dia. Confira!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Prepare-se o planeta vai virar de cabeça pra baixo.

Parece filme de ficção científica, mas em 2012, uma nuvem eletromagnética chegará ao nosso planeta causando transtornos elétricos.


Você já ouviu falar de nuvem eletromagnética? Pois é amigos, uma tempestade solar gigantesca, irá emitir eletromagnetismo tão poderoso a ponto de explodir grandes transmissores de energia do planeta causando um enorme blecaute.


Mas você sabe como isso funciona?

O Sol tem toda sua energia sendo gerada no núcleo, com temperaturas que alcançam 15 milhões de graus centígrados. Com fusões nucleares, 5 milhões de toneladas de energia são geradas, junto com um magnetismo intenso. São esses enormes campos magnéticos que criam curvas sobre a superfície solar, que são esticadas e distorcidas em todos os sentidos de maneira irregular.

Quando as curvas colidem, um curto-circuito ocorre e faz com que toda a energia seja liberada. O ciclo magnético solar é de 22 anos, com manchas que atingem seu ápice a cada 11 anos. O fenômeno, chamado de "Máximo Solar", permite que aumentem bastante as chances de ocorrer uma tempestade.

As atividades solares acontecem com frequência, mas nós não as sentimos porque a Terra tem um campo magnético que protege o planeta, chamada de Magnetosfera. O problema é que, dependendo da intensidade de uma dessas tempestades, o “escudo” é arrancado e comprimido em grande parte, permitindo que os efeitos possam ser devastadores.

Depois de uma tempestade radioativa causada pela energia solar, o último “ataque” — e também o pior — é uma explosão da CME (emissão de massa coronal), uma nuvem de gás eletrificado de um bilhão de toneladas. O fenômeno leva entre 4 e 7 dias para chegar ao planeta e não é possível medir sua força.

Quais as consequências de uma forte tempestade solar

Uma tempestade solar leva 8 minutos para chegar à Terra, mas já no início acarreta um carregamento eletromagnético sobre o planeta. Isso faz com que qualquer coisa em órbita corra perigo. Satélites, por exemplo, despencam de volta ao solo, enquanto que aviões perdem as comunicações por rádio.

Em seguida, uma tempestade radioativa atinge o planeta e provoca estragos enormes, pois traz consigo prótons de alta energia capazes de detonar equipamentos eletrônicos. O que e quem estiver no solo é protegido pela força da atmosfera. Porém, o maior problema fica para os astronautas que estiverem fora da atmosfera, pois a radiação intensa é fatal, de maneira que eles têm poucos minutos para conseguirem se proteger.

Os satélites de GPS sofrem sobrecargas e não conseguem mais enviar sinais normais. Sem sistemas de localização, os aviões que estiverem sobrevoando os céus se perdem e seus motores começam a falhar.

Quando a CME finalmente chega ao planeta, seu impacto causa uma sobrecarga extrema em equipamentos elétricos, principalmente nos gigantescos transformadores que distribuem a energia para as cidades. Isso faz com que eles simplesmente explodam e deixem tudo na escuridão total. Seria um blecaute mundial.

O mundo sem energia elétrica

Todo mundo que já presenciou uma breve queda de luz sabe como é terrível ficar horas sem energia elétrica. O problema é que a destruição dos transformadores faria grandes cidades ficarem no escuro por meses e até anos. O motivo é simples: além do alto custo, levaria entre um a dez anos para substituir as redes elétricas danificadas.

Além das comunicações que já teriam sido prejudicadas há algum tempo, sistemas de iluminação das cidades e aquecimento parariam de funcionar. A ausência das redes de sinalizações, como semáforos para carros e trens transformariam a cidade em um caos total e causariam muitos acidentes gravíssimos no início.

Hospitais e outros serviços de emergência, apesar de contarem com geradores de energia, só funcionariam por três dias, de forma que pacientes mais frágeis não seriam capazes de sobreviver. Qualquer equipamento hospitalar dependente da eletricidade não poderia ser utilizado.

Boa parte dos fornecimentos de água e comida seria cortada. O tratamento da água e dos esgotos não poderia funcionar, deixando a população gravemente enferma; doenças como hepatite, disenteria e febre alta se alastrariam.

Isso ainda seria somente o começo, ninguém sabe ao certo medir a proporção de destruição que a tempestade causaria, mas uma coisa é certa, temos que nos preparar para o pior.

sábado, 11 de setembro de 2010

SuperPotência: Qual é o futuro da internet?

Vinte anos depois de sua criação, a rede mundial de computadores, world wide web, criada por um cientista como uma forma simples de dividir informações com colegas, já percorreu um longo caminho.

Foi um milagre acidental que cresceu sem muita orientação de comitês, governos ou corporações. 

Mas agora a rede está à beira de outra transformação. Cientistas da Computação estão prevendo o futuro da web e a velocidade em que as coisas vão acontecendo.

Veja abaixo algumas dessas previsões. 

Rede mais inteligente 

Quer chamemos de rede semântica ou rede de dados interligados, os cientistas acreditam que agora estão construindo uma rede muito mais inteligente.

Ao colocar mais dados online e depois “ensinando” a rede a entendê-los e questioná-los de novas maneiras, eles esperam oferecer aos usuários um recurso muito mais inteligente.

“Pense na rede como um grande banco de dados descentralizado contendo de tudo, desde o horário de trens e lugares para comer a sites que informam onde encontrar a melhor oferta. O que a rede vai oferecer é um sistema de buscas muito mais refinado, será uma rede com ‘grãos mais finos’”, disse o pesquisador Nigel Shadbolt, da Universidade de Southampton.

A ideia é que quando alguém fizer uma busca como “próximo trem para Manchester”, em vez de aparecerem várias páginas com informações referentes a trens para Manchester, a rede traga ao usuário uma resposta real. Mas, claro, só se os dados estiverem disponíveis na web.

Shadbolt faz parte de uma campanha liderada pelo criador da rede, Tim Berners-Lee, para convencer o público e órgãos privados a disponibilizar a maior quantidade possível de dados online.

A rede ‘onipresente’ 

Nós pensamos na rede como algo que acessamos por meio de um browser, usando um teclado.

Mas, de acordo com outra cientista da Universidade de Southampton, Wendy Hall, isto está prestes a mudar: “Vamos conseguir acessar a internet onde quer que estejamos, fazendo o que for, quase sem precisar de nenhum aparelho. Poderemos vê-la por nossos óculos, ou por meio de algum visor que passaríamos a usar”, por exemplo.

A cientista acredita que o browser vai desaparecer e que vamos interagir com a rede por meio de aplicativos, como muita gente já faz com os chamados smartphones.

Objetos nas nuvens 

E não apenas as pessoas estarão online.

Mais e mais objetos - como carros, monitores cardíacos e sensores em nossas casas - estarão conectados à internet, contribuindo para um crescente fluxo de dados.

Onde serão armazenados todos esses dados? Na “nuvem”, claro, ou, em outras palavras, nos enormes bancos de dados sendo construídos pelos super poderes da web, como a Google e a Microsoft.

“Em certo sentido, a rede está se tornando um grande computador”, disse Andrew Herbert, à frente do laboratório da Microsoft em Cambridge.

A rede de celulares 

Está claro que o futuro da rede está nos celulares – e para a maioria dos bilhões de pessoas que se juntarem a ela nos próximos anos, sua primeira experiência de acesso à web será por telefone celular.

Um dos grandes pensadores da indústria de celulares, Benoit Schillings, da empresa Myriad Software, afirma que isso vai nos tornar ainda mais dependentes da rede.  

“Nós partimos do princípio de que é algo que temos conosco o tempo todo. Então quando você perde o seu telefone, se torna um desastre – é agora uma parte essencial de como seres humanos funcionam.”

Mas Schillings afirma que as limitações de uma rede de celulares, em comparação com os dados sendo baixados por uma linha fixa, significa que pesquisas em áreas como compressão de informação se tornam ainda mais vitais.

Uma rede sustentável? 

Então, como podemos garantir que esta rede inteligente, móvel e penetrante possa continuar crescendo sem engolir o planeta?

O pesquisador Andy Hopper, da Universidade de Cambridge, lidera um programa chamado Computação pelo Futuro do Planeta. 

Ele está otimista com o que a rede pode fazer. 

“É um marca-passo para o planeta, uma parte indispensável para a nossa civilização”, diz ele. 

Mas ele agora está procurando meios para que tecnologias de computação possam ser usadas para controlar ou reduzir suas pegadas de carbono.

Um de seus alunos, por exemplo, está tentando criar um monitor pessoal de energia que use a nova “rede de objetos” para juntar todos os tipos de informação de sensores online que monitoram o uso de energia.

Mas, quanto mais a rede crescer, maiores serão as ameaças a sua estabilidade, ou não?

“A piada corrente entre a comunidade de engenheiros é que a internet está sempre à beira do colapso”, afirma Craig Labowitz da Arbor Networks, que monitora o desempenho da rede.

Ele é otimista e acredita que a rede vai continuar “se consertando”, mas afirma que, cada vez mais, isso vai depender das grandes corporações que agora controlam o tráfego.

Nos últimos três anos, afirma Labowitz, a participação da Google no tráfego global da internet aumentou de 1% para 10%. 

Quem controla? 

O que nos traz à questão crucial: quem controla o futuro da rede? Até agora ela vem crescendo de acordo com os princípios de abertura e parâmetros acertados mutuamente – mas alguns temem o surgimento de uma rede corporativa onde a inovação e a liberdade de expressão serão prejudicados.

“Não há garantias de que ela continuará evoluindo da maneira como é hoje – aberta, gratuita e com parâmetros universais”, afirma Wendy Hall.

“Se você perder isso, ou se os parâmetros forem superados por preocupações corporativas, então a rede vai mudar dramaticamente”, conclui.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Conheça o dia a dia dos profissionais de segurança da informação.

Responsabilidade vai muito além de configurar e manter sistemas. Atuação passa por inteligência, educação e desenvolvimento de produtos.

É responsabilidade de um profissional de segurança da informação a manutenção de sistemas, a elaboração de políticas, planos e instalação de produtos e equipamentos que protegem os bens virtuais e os dados de uma empresa. Mas há profissionais que atuam na área e que trabalham com inteligência e educação em segurança, ou ainda com desenvolvimento de produtos, análise de códigos maliciosos e outras áreas. A coluna Segurança para o PC conversou com três profissionais para saber como é o dia a dia de trabalho na área.

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.

Fabio Assolini (analista de vírus), recebe arquivos para determinar se são vírus brasileiros.

Para que um vírus seja detectado por um software de proteção, ele precisa ser analisado e reconhecido como um código malicioso. O trabalho de Fabio Assolini é exatamente esse. Trabalhando no Brasil para a equipe global de analistas da empresa russa Kaspersky Lab, ele precisa analisar ataques de origem nacional.

“A primeira ação a ser feita é verificar a origem da praga. Como meu trabalho é focado somente em pragas brasileiras, essa filtragem é importante”, explica Assolini. O analista precisa usar várias técnicas, algumas bem simples, como a análise do endereço em que o vírus está, até outras mais sofisticadas, como a identificação da estrutura e da linguagem de programação usada para o código malicioso.

Assolini gosta de ter conhecimento a respeito de cada ação de uma praga virtual, mas os programadores de vírus não facilitam esse trabalho. “Para dificultar esse trabalho de análise, alguns criadores de vírus usam alguns truques, como empacotadores para criptografar o código do vírus, antiemuladores e antivirtualizadores”, diz. Como a pesquisa da praga digital normalmente envolve a execução do vírus é preciso emular ou “virtualizar” o código. Assim ele fica enjaulado em um laboratório sem conexão com o mundo real. Os vírus tentam detectar esse ambiente, impedindo que a analista proceda sem complicações.

“Desmontar tudo isso é como decifrar uma charada e poder ver o que nem todos podem ver, desvendar algo que estava oculto, criptografado, e sentir-se realizado ao fazê-lo”, afirma Assolini.

O processo não leva muito tempo. Mesmo para as pragas mais complexas, Assolini investe apenas 20 minutos. Nas mais simples, cinco minutos são suficientes. O conhecimento obtido por fazer isso diariamente ajuda. “Entre os criadores de vírus brasileiros há um comportamento comum de reaproveitamento de código, o que torna algumas pragas muito parecidas entre si”, comenta.

O trabalho não se transforma apenas em atualizações para antivírus. Assolini também precisa participar de eventos – para se informar ou para palestrar – e atender a imprensa. Ele também precisa escrever artigos sobre o comportamento das ameaças locais.

“A parte interessante está no fato de ver, no final de um dia de trabalho, seu esforço se converter em proteção para os usuários finais. Não há tarefas entediantes, cada nova análise é uma surpresa, e a cada dia aparecem novos desafios nessa área. A gente sempre tem a percepção que não sabe tudo e que ainda tem muita coisa para aprender, isso espanta o tédio”, finaliza.

Anchises de Paula, pesquisador de inteligência em segurança, precisa criar relatórios e enviar informações de fraudes nacionais aos EUA.

A área de segurança evolui rapidamente. Suas várias ramificações se expandem e fica difícil encontrar alguém que possa fazer uma leitura do todo e, com isso, entender o que realmente está acontecendo. Esse é o trabalho de Anchises de Paula, pesquisador de inteligência em segurança na iDefense, uma empresa da Verisign.

“É um trabalho diferente do normal, pois nós temos que entender os vários aspectos de segurança em cada país: quais são as principais ameaças, motivações, grupos ativos e, do outro lado da moeda, como as autoridades e empresas reagem e combatem o crime cibernético”, explica Anchises.

Para realizar essa tarefa, o profissional precisa estar sempre atento às novidades da área. “A principal tarefa que eu preciso realizar é acompanhar as notícias e novidades da região, em termos de segurança e ameaças, selecionar os fatos mais importantes e reportar para os EUA, através de algumas ferramentas como, por exemplo, uma base de dados de notícias”. Essa informação também será usada para criar relatórios contendo análises de cenários e ameaças.

Outra parte do trabalho consiste em responder perguntas diretas enviadas por clientes da iDefense. Para isso, Anchises precisa saber quem realiza pesquisas em segurança no Brasil e como funcionam as fraudes que ocorrem no país. Para conseguir isso, a participação em eventos, para manter-se informado e conhecer pessoas, torna-se uma parte fundamental da rotina do profissional.

O que motiva esse trabalho é a busca pelo entendimento completo do complicado mundo da segurança. “A cada dia posso receber uma demanda por algum tipo de informação ou análise de um assunto totalmente novo e inesperado, logo há um componente muito forte de pesquisa e análise. Além disso, há a vantagem de estar acompanhando diariamente as principais novidades no setor de segurança da informação em todo o mundo”, afirma Anchises.

Anderson Ramos, diretor técnico de treinamentos, trabalha com criação de conteúdo educativo e treinamento. Sou una interface (ponte) entre os hackers e quem protege as redes, diz.

O que Anderson Ramos aprende não é apenas para si mesmo. Como diretor técnico de uma empresa focada em treinamentos, ele precisa “empacotar” seu conhecimento em cursos, livros e palestras. “Gasto boa parte do tempo analisando o que os grandes cérebros estão produzindo, separando o que é relevante para as empresas”, conta.

“Visito cerca de dez conferências por ano, em países variados, porque não dá mais pra pensar em segurança com foco apenas local”, afirma.

Questionado sobre algo que faz esporadicamente, ele responde: “dormir”. Ramos precisa dar aulas, palestras ou escrever o material que será repassado às equipes de segurança das empresas.

O especialista gosta do seu trabalho porque sente que aproxima dois lados aparentemente opostos do mundo da segurança da informação. “Quase tudo que há de genial em TI foi criado por hackers, no sentido original da palavra. Alguns consomem todo seu tempo procurando falhas, outros se focam na correção. Sem essa dicotomia não haveria Internet nem uma série de outras coisas. O que me motiva é levar conhecimento de um lado para o outro, contribuindo para aproximar esses opostos ao invés de afastá-los”, observa.

O grande desafio dessa área, segundo Ramos, está na educação dos desenvolvedores de software. “Alcançamos um nível de maturidade razoável em algumas áreas, como segurança em redes. Estamos muito distantes de conseguir o mesmo nas aplicações, principalmente na web”. Ele opina que falta uma sensibilização por falta dos gestores, que ainda não percebem a necessidade de dar atenção para essa área.

Em parte o problema existe porque é difícil medir os resultados de projetos que visam educar e treinar os profissionais. “Medir resultados de investimentos em educação no curto prazo é razoavelmente fácil: o cliente sempre lhe diz ao final se gostou ou não. Saber se aquele resultado é duradouro é mais difícil e não depende só de mim”, explica.

Apesar da dificuldade, Ramos sabe como tirar satisfação do seu trabalho. “Fico particularmente feliz ao ver um ex-aluno alcançando seus objetivos através do conhecimento, seja um estagiário ou o diretor de segurança de uma grande corporação. Não há métrica melhor do que o impacto concreto que você deixa por onde passa, por menor que ele seja”, diz.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Como serão as telas no futuro?

Se prever o dia de amanhã é tarefa impossível, somente especular como ele pode ser já não é tão difícil.

Pensando nas tecnologias hoje disponíveis em telas sensíveis ao toque (e em todas as pesquisas feitas na área), a empresa TAT elaborou um vídeo retratando o dia-a-dia num futuro não tão distante.

O princípio é simples: se hoje as telas capacitivas são comuns nos nossos aparelhos, muito em breve teremos displays maleáveis, duplos, telas embutidas em espelhos ligados via wi-fi ou em mesas, dotadas de holografia e até mesmo com a capacidade de se localizar em relação a outras telas.

Devo lembrá-los que esta tecnologia de telas ultra finas já é realidade e está presente no mercado, como as telas led e a mais recente e flexível o-led onde sua aplicação é viável a diversos tipos de ambiente e formas diferentes.

O chamado “vídeo experiência” mostra a vida de um casal comum em 2014, quando todas essas tecnologias forem acessíveis e super divulgadas.

A TAT é uma empresa sueca de desenvolvimento de software e design para aparelhos portáteis. A companhia já participou da construção de mais de 300 aparelhos em todo o mundo, incluindo dispositivos da SonyEricsson, Motorola, S60, Samsung, Vodafone e Orange.

HP promete colocar novos tipos de mémoria no mercado.

Muita gente conhece os transistores, que são componentes básicos na eletrônica atual. Agora, o memristor (na foto, ampliado por microscópio) pode ser novidade para muita gente, ainda que essa forma de armazenamento de memória seja estudada há alguns anos. A novidade mesmo é a venda dessa tecnologia pela HP.

Para colocar a nova tecnologia no mercado, a HP anunciou uma parceria com a empresa Hynix Semiconducter. A ideia é desenvolver uma nova memória, chamada de ReRAM. Essa memória poderia ser usada em lugar das memórias flash, que seria substituída pelo memristor.

O memristor tem uma arquitetura diferente dos transistores que conhecemos. Em vez de funcionar com a passagem de corrente elétrica de um lado a outro, como numa linha, o memristor entende a corrente elétrica baseado na sua resistência — e não precisa fazer isso em duas dimensões.

Isto torna o memristor um projeto muito significativo, pois cria sistemas com algumas das capacidades de correspondência de padrão a do cérebro humano, como a relação ao ligar e desligar do computador que passaria a ser como o ligar e desligar de uma luz elétrica (instantâneo), o que tornará possível o desenvolvimento de sistemas computacionais mais eficientes em termos energéticos e mais economia na conta elétrica.

Essa possibilidade permite alguns trunfos significativos ao memristor, entre eles tamanho reduzido e alta quantidade de informações por espaço. Os componentes dos transistores ocupam entre 30 e 40 nanômetros. No memristor essa medida cai para 3 nanômetros. Quanto à memória, a HP afirma que em três anos o componente poderá armazenar até 20 GB por centímetro quadrado.

sábado, 4 de setembro de 2010

O telefone como nós conhecemos está nos últimos dias de vida.

A telefonia móvel e a internet provocaram mudanças profundas em nossos meios de comunicação. Em breve, números de telefone e aparelhos fixos podem se tornar coisas do passado!

Quantos números de telefone você sabe de cor? O da sua casa, do seu pai, da sua mãe, do namorado ou da namorada e... Pois é. Cada vez menos decoramos números de telefone. Afinal, quem é que precisa decorar várias sequências de números quando o contato pode ser feito com apenas um clique?

Seja pela internet ou utilizando o celular, armazenamos os números uma vez e nunca mais os visualizamos. Eles deixam de ser números e passam a exibir o nome da pessoa. Você clica no contato e faz a ligação, envia uma mensagem, um email, um arquivo, etc.

Além disso, é possível utilizar videoconferências e chamadas de voz via internet sem gastar por uma ligação, com serviços como Skype. Todas essas mudanças ocorreram em menos de meio século, enquanto o telefone comum existe há mais de um século e seu serviço permanece igual.


Números de telefone vão morrer?

Especialistas afirmam que sim e, os mais otimistas, dão um prazo curtíssimo para que isso aconteça. Não só pelo fato de que não acessamos mais os números, mas por uma unificação de seu serviço com as redes sociais.

Como afirmamos na introdução, hoje é possível contatar uma pessoa com apenas um clique, escolhendo o modo de comunicação. Em nossos computadores, tablets e smartphones podemos reunir todas as informações que a própria pessoa nos fornece.



E essa é uma das grandes questões do número de telefone. Qualquer um tem acesso a ele e pode fazer uma chamada, desejada ou indesejada. Por outro lado, nas redes sociais, você controla quem pode receber suas informações e quais informações são publicadas.

Sem um número que qualquer pessoa possa discar, o acesso é limitado da maneira que você deseja, possibilitando um controle maior sobre suas comunicações. Além disso, o número está ligado ao aparelho e a um determinado lugar.

A portabilidade deu uma nova cara aos números de telefone, fazendo com que ele seja o seu número e não mais o da operadora. 70% dos pedidos de portabilidade são da telefonia móvel, para usuários que querem manter seus números de celular.

Ou seja, não há mais grande preocupação em manter o telefone de sua casa ou empresa, pois o telefone celular cresceu em importância no mercado. Não há como negar a vantagem de ter um telefone sempre com você ao invés de um número fixo.

Comunicação por voz e as redes sociais

Outro aspecto apontado para o fim do telefone comum é a experiência limitada do usuário. Enquanto aparelhos e gadgets oferecem vários meios de comunicação em um lugar só, o telefone é apenas uma forma de comunicação por voz.


Texto, imagens, vídeos e arquivos são ser enviados pela internet, e tudo isso pode ser feito enquanto você conversa – por voz - com um de seus contatos. Isso leva alguns especialistas a afirmar que em breve poderemos ter serviços de voz em sites como Facebook.

Isso faria com que o telefone deixasse de ser um aparelho com uma função específica para se juntar a todas as outras funções que podemos utilizar em nossos computadores e smartphones, como jogos, imagens, grupos de contatos, entre outros.

VoIP

Os serviços de VoIP, que nada mais são do que telefonia via internet, têm crescido consideravelmente. Inicialmente, pensou-se em colocar o telefone no computador, mas melhor do que isso é integrar serviços de voz aos aplicativos de comunicação via internet.


Isso faz com que a comunicação seja mais barata. Além disso, os avanços tecnológicos tem permitido que esse tipo de ligação seja cada vez mais eficiente, sem grandes lags no envio de som e imagem.

Até mesmo aplicativos para smartphones já possuem funções de chamada de voz. Com as conexões cada vez mais rápidas e baratas, a substituição do telefone pelo VoIP é algo que já começa a acontecer.

E o futuro?

O avanço da tecnologia no mundo atual globalizado faz com que as mudanças ocorram aceleradamente no mundo atual. O celular apareceu só no final do século XX e em pouco tempo de vida, sua evolução já foi bem maior do que a do telefone fixo.

E continuamos mudando. Até pouco tempo atrás, videoconferências eram vistas só em desenho animado, e hoje são algo real. Acessamos informações do mundo com pequenos aparelhos que, daqui um ou dois anos já estarão ultrapassados.

Sendo assim, não podemos afirmar que os números de telefone vão acabar ou que a telefonia fixa encontrará seu fim. Mas podemos, com toda certeza, afirmar que muito em breve teremos novas formas de comunicação, fazendo com que a telefonia fixa vire, realmente, coisa do passado.