Para colocar a nova tecnologia no mercado, a HP anunciou uma parceria com a empresa Hynix Semiconducter. A ideia é desenvolver uma nova memória, chamada de ReRAM. Essa memória poderia ser usada em lugar das memórias flash, que seria substituída pelo memristor.
O memristor tem uma arquitetura diferente dos transistores que conhecemos. Em vez de funcionar com a passagem de corrente elétrica de um lado a outro, como numa linha, o memristor entende a corrente elétrica baseado na sua resistência — e não precisa fazer isso em duas dimensões.
Isto torna o memristor um projeto muito significativo, pois cria sistemas com algumas das capacidades de correspondência de padrão a do cérebro humano, como a relação ao ligar e desligar do computador que passaria a ser como o ligar e desligar de uma luz elétrica (instantâneo), o que tornará possível o desenvolvimento de sistemas computacionais mais eficientes em termos energéticos e mais economia na conta elétrica.
Essa possibilidade permite alguns trunfos significativos ao memristor, entre eles tamanho reduzido e alta quantidade de informações por espaço. Os componentes dos transistores ocupam entre 30 e 40 nanômetros. No memristor essa medida cai para 3 nanômetros. Quanto à memória, a HP afirma que em três anos o componente poderá armazenar até 20 GB por centímetro quadrado.
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